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segunda-feira, 9 de abril de 2012

Construindo um Novo Brasil

Há décadas vivemos reféns no mercado financeiro-especulativo, a decisão do governo de baixar a taxa SELIC (Sistema Especial de Liquidação e Custódia, é um índice pelo qual as taxas de juros cobradas pelo mercado se balizam no Brasil) até o final do ano a 9%, significa afrontar os grandes banqueiros, é obrigá-los a pararem de assaltar o povo brasileiro. 

Com essa redução, os bancos públicos quando autorizados, podem comprar as dívidas dos privados e facilitar a vida do devedor com taxas menos abusivas, amplia-se o crédito e assim, aumenta o poder de compra da população. 

Vale ressaltar a nova postura desenvolvimentista que o Brasil está assumindo, nas últimas semanas a presidenta reuniu-se com representantes das indústrias, e dos médios e pequenos empresários, e apresentou um pacote de medidas que visam reduzir impostos, aumentar crédito e estimular exportações, e assim, mostra que não precisamos nos render a “jogatina” do mercado de valores, tão respeitado pelos neoliberais para “crescermos”.

Esse conjunto de ações que dão continuidade a política de desenvolvimento adota pelo Brasil aponta para o caminho da geração de mais empregos, e consequentemente diminuição da miséria e oxigenação do mercado.

Desta forma, corremos do abismo em que se afogaram os países europeus e os EUA nessa recente crise, onde o grande vilão foi exatamente o mercado financeiro tão cultuado pelo capitalismo globalizado, e que vale lembrar, quem pagou a conta foi a população destes mesmos países, que ficou desempregada.

Essa forma de conduzir o governo mostra que pra atingirmos as mudanças ideais, para que possamos Construir um Novo Brasil, não é preciso beneficiar exclusivamente alguns setores, mas, tão somente, colocar os trabalhadores em primeiro lugar, pois estes sim são a mola propulsora das grandes transformações da sociedade.

Roraima Rocha & Cesário Braga

Um comentário:

  1. CONTO DE FADAS DO SÉCULO XXI
    Era uma vez, numa terra muito distante uma linda princesa independente e cheia de auto-estima que, enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago de seu castelo estava de acordo com as conformidades ecológicas, se deparou com uma rã. Então a rã pulou no seu colo e disse:
    - Linda princesa, eu já fui um príncipe muito bom. Uma bruxa má lançou-me um encanto e transformou-me nessa rã asquerosa. Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo e poderemos casar e constituir um lar feliz em teu lindo castelo. A minha mãe pode vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavarias as minhas roupas, criarias os nossos filhos e viveríamos felizes para sempre!
    Naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã à sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria e pensava:
    “NEM FUDENDO”
    Luís Fernando Veríssimo

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