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terça-feira, 20 de agosto de 2013

Não tomaremos um novo golpe


Não satisfeitos com os estragos econômicos, sociais e culturais que ainda vivenciamos hoje, frutos de um longo período de ditadura militar, que matou milhares de brasileiro e brasileiras, torturou outros milhares de militantes de esquerda que lutaram por um país livre, que ainda hoje carregam as marcas da tortura na memoria e no corpo e que sumiu com outros que até hoje não se sabe o paradeiro.

Militares agora tentam arquitetar novo golpe, segundo site da revista sociedade Militar, eles estão convocando todos;

SE AS CATEGORIAS SE UNIREM EM UMA CAMPANHA NACIONAL JÁ PENSANDO NO ANO QUE VEM, PODEREMOS JUNTOS LIVRAR O BRASIL DESSA "ONDA VERMELHA" QUE AMEAÇA O FUTURO DE NOSSA NAÇÃO.

Chega a ser uma afronta com a democracia brasileira, não existe em um país como o Brasil espaço para o autoritarismo ou coisa do gênero, que imperaram no período de chumbo em nossa nação. No mínimo temos de estar de olhos e ouvidos abertos para não permitir que tal fato se repita.

O pluralismo social a diversidade cultural, e o momento de crescimento econômico que vivemos no Brasil não pode ser parado pelo conservadorismo ultra direitista.


Viva a democracia, Viva a onda vermelha.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

A REVOLUÇÃO DE 06 DE AGOSTO

                         
O administrador de uma pequena vila boliviana instalada em Xapuri ainda dormia quando Plácido de Castro entrou no prédio da intendência do local na madrugada do dia 6 de agosto de 1902, data em que a Bolívia e seus moradores comemorariam com festa o dia da independência do país. Na vila não seria diferente.

Sonolento, ao ouvir barulhos e se deparar com um homem na sua frente, o intendente afirma: “É cedo para a festa”, ao que Plácido responde: “Não é festa, mas revolução”. Sem nenhum tiro dado e nenhuma vida perdida, os seringueiros tomaram Xapuri dos bolivianos e novamente foi proclamado o Estado Independente do Acre - a exemplo do que fizera Luiz Galvez três anos antes.

As informações sobre o grande feito de Plácido correu floresta adentro, chegando a outros seringais e instalações bolivianas. Finalmente os seringueiros passaram a confiar no recém-chegado comandante de guerra. O episódio ficou marcado como a luta símbolo do processo de anexação do Acre ao Brasil. Assim, adotou-se o 6 de agosto como a data oficial da chamada Revolução Acreana.

Mas a data é mais simbólica do que efetiva. As lutas para tornar o Acre território brasileiro começou antes, com José de Carvalho, Luiz Galvez e com a expedição dos poetas. A fase de Plácido é apenas um dos quatro movimentos da revolução e marca o início da última etapa.

O fato é que a luta para barrar a tentativa de domínio boliviano por estas terras começou em maio de 1899 com o cearense José de Carvalho e finalizou apenas em janeiro de 1903, com Plácido, após a tomada de Puerto Alonso – antiga denominação para o atual município de Porto Acre.

Plácido era apenas mais um entre tantos heróis. Junto a ele, centenas de trabalhadores, em maior parcela nordestinos, pegaram em armas e lutaram e construíram a revolução.

Adaptado de pagina20.uol.com.br