Páginas

terça-feira, 30 de abril de 2013

1º de Maio o Dia do Trabalhador e da Trabalhadora - 10 Anos de Avanços do Governo Popular e Democratico



Nestes dez anos do Governo Democrático e Popular, os investimentos na economia brasileira proporcionaram a ampliação do número de empregos formais e a queda do desemprego. 
A valorização do salário mínimo, os programas de transferência de renda e o maior acesso à infraestrutura social, em conjunto com as medidas de expansão e barateamento do crédito foram decisivos para elevar o poder de compra dos trabalhadores e trabalhadoras brasileira da cidade e do campo. Com isso no Brasil;
  • Foram gerados 19,1 milhões de empregos
  • Em 2012 foram criados 1,2 milhão de novos empregos com carteira assinada.
  • A política de valorização do salário mínimo está consolidada no País.
  • O salário mínimo passou a valer R$ 678,00 em 2013.
  • Em dólares, esse valor é o maior desde 1953.
  • Em 2012, segundo o Dieese, 98,7% dos reajustes salariais ­ficaram acima ou iguais à inflação mantendo o poder de compra dos trabalhadores.
  • Os trabalhadores domésticos passaram a ter os mesmos direitos que os demais trabalhadores brasileiros regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), após décadas de luta com o apoio de lideranças e parlamentares petistas.
  • A taxa de desemprego vem caindo ano após ano desde 2003, sendo que em fevereiro deste ano (5,6%) foi a menor da série histórica do IBGE.
  • O Governo Federal disponibiliza oito milhões de vagas para qualifi­cação profi­ssional nos próximos quatro anos, através do Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego)
  • O Governo Federal isentou de Imposto de Renda (IR) na Participação nos Lucros e Resultados (PLR) os trabalhadores que ganham até R$ 6 mil nesse benefício.
  • A Luta pelo trabalho decente continua: Em 2012 foram libertados 2.094 trabalhadores de condições equivalentes à escravidão

"Neste primeiro de maio, o maior desafio do movimento sindical é defender a geração de emprego, distribuição de renda e políticas sociais do governo, como ProUni e Bolsa Família, que vêm sendo atacadas pelos especuladores. Para eles, governo tem de arrochar salários, dificultar o crédito, aumentar os juros e o desemprego para combater à inflação. Eles lucram e os/as trabalhadores/as pagam a conta". Vagner Freitas Presidente Nacional da CUT e militante do PT

sexta-feira, 26 de abril de 2013

O sonho de uma civilização realmente planetária


Leonardo Boff* 

Em parte, o desamparo atual que toma conta de grande parte da humanidade, se deriva de nossa incapacidade de sonhar e de projetar utopias. Não qualquer utopia. Mas aquelas necessárias que podem se transformar em topias, quer dizer, em algo que se realiza, mesmo imperfeitamente, nas condições de nossa história. Caso contrário, nosso futuro comum, da vida e da civilização correm graves riscos.

Temos, portanto, que tentar tudo, para não chegarmos tarde demais ao verdadeiro caminho, que nos poderá salvar. Esse caminho passa pelo cuidado, pela sustentabilidade, pela responsabilidade coletiva e por um sentido espiritual da vida.

Valho-me das palavras inspiradoras de Oscar Wilde, o conhecido escritor irlandês que disse acerca da utopia: “Uma mapa do mundo que não inclua a utopia não é digno sequer de ser espiado, pois ignora o único território em que a humanidade sempre atraca, partindo, em seguida, para uma terra ainda melhor...O progresso é a realização de utopias.”

Pertence ao campo da utopia projetar cenários esperançadores. Vamos apresentar um, de Robert Müller, que por 40 anos foi um alto funcionário da ONU, chamado também de “cidadão do mundo” e “pai da educação global”. Era um homem de sonhos, um deles realizado ao criar e ser o primeiro reitor da Universidade da Paz, criada em 1980 pela ONU em Costa Rica, único pais do mundo a não ter exército.

Ele se imaginou um novo relato do Gênesis bíblico: o surgimento de uma civilização realmente planetária na qual a espécie humana se assume como espécie junto com outras com a missão de garantir a sustentabilidade da Terra e cuidar dela bem como de todos os seres que nela existem. Eis o que ele chamou de “Novo Gênesis”:

“E Deus viu que todas as nações da Terra, negras e brancas, pobres e ricas, do Norte e do Sul, do Oriente e do Ocidente, de todos os credos, enviavam seus emissários a um grande edifício de cristal às margens do rio do Sol Nascente, na ilha de Manhattan, para juntos estudarem, juntos pensarem e juntos cuidarem do mundo e de todos os seus povos.

E Deus disse:" Isso é bom". E esse foi o primeiro dia da Nova Era da Terra.

E Deus viu que os soldados da paz separavam os combatentes de nações em guerra, que as diferenças eram resolvidas pela negociação e pela razão e não pelas armas, e que os líderes das nações encontravam-se, trocavam idéias e uniam seus corações, suas mentes, suas almas e suas forças para o benefício de toda a humanidade.

E Deus disse:" Isso é bom."E esse foi o segundo dia do Planeta da Paz.

E Deus viu que os seres humanos amavam a totalidade da Criação, as estrelas e o Sol, o dia e a noite, o ar e os oceanos, a terra e as águas, os peixes e as aves, as flores e as plantas e todos os seus irmãos e irmãs humanos.

E Deus disse:"Isso é bom." E esse foi o terceiro dia do Planeta da Felicidade.

E Deus viu que os seres humanos eliminavam a fome, a doença, a ignorância e o sofrimento em todo o globo, proporcionando a cada pessoa humana uma vida decente, consciente e feliz, reduzindo a avidez, a força e a riqueza de unspoucos.

E Deus disse:"Isto é bom." E esse foi o quarto dia do Planeta da Justiça.

E Deus viu que os seres humanos viviam em harmonia com seu planeta e em paz com osoutros, gerenciando seus recursos com sabedoria, evitando o desperdício, refreando os excessos, substituindo o ódio pelo amor, a avidez pela satisfação, a arrogância pela humildade, a divisão pela cooperação e a suspeita pela compreensão.

E Deus disse:" Isso é bom." E esse foi o quinto dia do Planeta de Ouro.

E Deus viu que as nações destruíam suas armas, suas bombas, seus mísseis, seus navios e aviões de guerra, desativando suas bases e desmobilizando seus exércitos, mantendo apenas policiais da paz para proteger os bons dos violentos e os sensatos dos insanos. 

E Deus disse:" Isso é bom". E esse foi o sexto dia do Planeta da Razão.

E Deus viu que os seres humanos instauravam Deus e a pessoa humana como o Alfa e o Omega de todas as coisas, reduzindo instituições, crenças, políticas, governos e todas as entidades humanas a simples servidores de Deus e dos povos. E Deus os viu adotar como lei suprema: "Amarás ao Deus do Universo com todo o teu coração, com toda tua alma, com toda atua mente e com todas as tuas forças; amarás teu belo e esplendoroso planeta e o tratarás com infinito cuidado; amarás teus irmãos e irmãs humanos como amas a ti mesmo. Não há mandamentos maiores que estes”.

E Deus disse:"Isso é bom." E esse foi o sétimo dia do Planeta de Deus".

Se na porta do inferno de Dante Alighieri estavava escrito: “Abandonai toda a esperança, vós que entrais” na porta da nova civilização na era da Terra e do mundo planetizado estará escrito em todas as linguas que existem na face da Terra: “Não abandoneis jamais a esperança, vós que entrais” 

O futuro passa por esta utopia. Seus albores já se anunciam.


*Leonardo Boff é teólogo e escritor.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

As pessoas que “não existem”



As pessoas que “não existem” cada dia estão mais visíveis na sociedade, mas está fecha os olhos diante desses problemas que se alastram como um vírus.

Um vírus chamado desigualdade social, preconceitos.


Esse é um morador de rua, pra sociedade ele não existe. Todos os dias ele está no mesmo lugar dormindo no próximo a faculdade; centenas de estudantes passam por ele todos os dias, e me pergunto. Alguém já notou a presença dessa vida ali deitada? 
Sem duvidas com forme, doente, sem uma família sem um lar.

É lamentável, pois acredito que não.

O que posso fazer? Também faço parte dessa sociedade egoísta e capitalista?

Acredito que um dia isso possa mudar, as pessoas possam ter uma chance de ser feliz, com mais amor e alegria em uma sociedade mais igualitária.
..
..
Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros.
Ché Guevara

Pedro Negreiros
Militante do Movimento Estudantil